A execução a tiros foi registrada por câmeras de monitoramento no final da noite de ontem (24) em uma conveniência na Rua Marechal Deodoro com Avenida Abunã, bairro Olaria, região Central de Porto Velho (RO).
Glalderson, que já tem passagens pela polícia, chegou em um carro modelo Voyage de cor branca e foi em direção a vítima que estava sentada com outras pessoas. O criminoso armado com uma pistola efetuou vários tiros e depois que Lucas (ex amigo de Glalderson) caiu ele ainda atirou mais vezes. A vítima foi atingida com sete disparos.
Glalderson ainda tem outras duas passagens por porte ilegal de arma de fogo, além de ser acusado de homicídio a tiros de um jovem durante desfile de um bloco de Carnaval no ano de 2017 na Avenida Jatuarana com Rua Geraldo Siqueira.
O evento levanta várias questões sobre a segurança e a vigilância na cidade. Como é possível que um homem com limitações físicas consiga cometer um assassinato e fugir sem deixar rastros? E mais importante, o que isso diz sobre a eficácia das forças de segurança locais?
A população, como era de se esperar, está dividida. Alguns veem o incidente como mais uma prova de que Porto Velho se tornou uma verdadeira "terra sem lei", onde até mesmo aqueles com limitações físicas podem perpetrar crimes e escapar impunes. Outros, no entanto, apontam para as falhas sistêmicas que permitem que tais eventos ocorram, exigindo ações mais contundentes das autoridades.
